Enfermeiros<br>em semana de greves

Na terça-feira, o pri­meiro de cinco dias de greves con­vo­cadas pelo Sin­di­cato dos En­fer­meiros Por­tu­gueses, re­a­li­zaram-se 15 ple­ná­rios nas ins­ti­tui­ções hos­pi­ta­lares dos dis­tritos de Lisboa, San­tarém e Se­túbal, du­rante a manhã, com a par­ti­ci­pação de largas cen­tenas de pro­fis­si­o­nais.

O SEP/​CGTP-IN, numa nota en­viada à co­mu­ni­cação so­cial, in­formou ainda que, de­pois de ana­li­sarem o pro­cesso ne­go­cial com os mi­nis­té­rios da Saúde e das Fi­nanças (em que o SEP par­ti­cipa con­jun­ta­mente com o sin­di­cato con­gé­nere da RA da Ma­deira), «os en­fer­meiros ma­ni­fes­taram a sua dis­po­ni­bi­li­dade para agu­dizar as formas de luta, ainda em No­vembro, caso os mi­nis­té­rios não evo­luam de po­sição, re­la­ti­va­mente às ma­té­rias em ne­go­ci­ação», na reu­nião mar­cada para dia 23, quarta-feira, tendo já pre­sente o con­teúdo da pro­posta go­ver­na­mental de Or­ça­mento do Es­tado para 2014.

O ca­derno rei­vin­di­ca­tivo dos en­fer­meiros contém pro­postas e exi­gên­cias re­la­tivas às ques­tões do em­prego e com­bate à pre­ca­ri­e­dade, bem como sobre sa­lá­rios e ho­rá­rios de tra­balho.

De­no­mi­nado «mo­vi­mento na­ci­onal de dis­cussão e luta», este con­junto de greves, a de­correr entre as oito e as 12 horas, abrange ainda os en­fer­meiros de Por­ta­legre, Évora e Beja (ontem), Faro e RA Açores (hoje), Aveiro, Viseu, Guarda, Cas­telo Branco, Coimbra e Leiria (amanhã) e de Viana do Cas­telo, Braga, Porto, Bra­gança e Vila Real (no dia 22).




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